Na sua carta de demissão, Vítor Gaspar, fala abertamente como nunca ninguém o tinha «ouvido» falar.
Importa destacar algumas palavras sábias que jamais achei que dele poderiam vir: «(...) o nível do desemprego e desemprego jovem são muito graves. Requerem uma resposta efetiva e urgente a nível europeu e nacional. Pela nossa parte exigem a rápida transição para uma nova fase de ajustamento: a fase do investimento!»
Há ainda a parte em que Vítor Gaspar dá o dito por não dito e assume a sua incapacidade para governar o nosso país, dizendo que:
«Esta evolução exige credibilidade e confiança. Contributos que, infelizmente, não me encontro em condições de assegurar.»
É pois um homem que se vê incapaz apesar de dar a demonstrar ser uma pessoa de consciência tranquila.
Agora temos nós que perguntar:
Será que quem ficou no seu lugar tem a capacidade que este afirmou não ter?
Eu e muitos dizemos que não.
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