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Os portugueses e o SNS

Fernando Leal da Costa – Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde – parece-me um pouco incauto ao prestar estas declarações.

Se, por um lado concordo que se poderia poupar muito na saúde, por outro também penso que o próprio Estado poderia poupar.

A poupança está na inovação: olhar a «Medicina Alternativa» como uma opção, integrando-a no SNS; implementar um sistema de consultas à distância quando possível. Neste caso falo especificamente nos casos de doentes crónicos que têm que efetuar kms desde sua casa até ao local onde estão a ser seguidos que, muitas vezes com o auxílio dos imensos enfermeiros no desemprego, poder-se-iam poupar bastantes horas de viagem e até recursos, libertando os médicos para os cuidados a que são necessários e libertando tempo ao doente.

Será normal que os doentes tenham que fazer análises sanguíneas nos hospitais centrais quando aí são tratados, quando estas poderiam ser efetuadas com a mesma qualidade, em centros de colheita e análise de proximidade?

A centralização da consulta de especialidade poderá ser um mal necessário porém, alguns tratamentos, bem como, alguns tipos de exames, poderiam e deveriam ser efetuados mais perto das residências dos doentes. Assim eliminar-se-iam custos com o transportes de doentes que, apesar de ultimamente já reduzidos, ainda continuam a ser imensos.

❝Há tanto que se poderia melhorar neste país.❞

A implementação da consulta de especialidade à distância, utilizando as novas tecnologias que hoje se tem ao nosso dispor, também poderia diminuir os gastos com a saúde. Com esta reformulação seriam dados empregos para os enfermeiros que também se deveriam especializar, ficando preparados para apoiar esta ou aquela especialidade, à distância.

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